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Betão assina requerimento para que Governo de Minas verifique situação de alunos que estudam em escola improvisada em galpão, em Juiz de Fora

Cerca de 500 alunos da Escola Estadual Professor Francisco Faria, em Juiz de Fora, Zona da Mata, vivem uma situação complicada; hoje as aulas acontecem dentro de um galpão adaptado. O assunto foi levado pelo deputado Betão (PT) à Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, e contou com presença da diretora Vera Lúcia Zambelli e do vereador da cidade, Kennedy Ribeiro. Durante a reunião, foram aprovados requerimentos para que seja cobrada da Secretaria de Estado de Educação providências sobre o assunto e também uma visita técnica ao local.

“A Comissão trabalhou bem aqui hoje, aprovando requerimentos para a gente possa tentar reverter esse atual quadro em Juiz de Fora. Como vice-presidente dessa Comissão tenho dito que se temos que cortar gastos, que não sejam em áreas como educação e saúde, porque muitas vezes estamos falando de áreas de vulnerabilidade social”, afirmou Betão, dizendo que será uma prática da Comissão de Educação trazer representantes das escolas para entender a situação das escolas em Minas Gerais.

A diretora estadual Vera Lúcia conta que há 3 anos a antiga escola foi demolida para ser construída uma nova unidade, com melhores condições, e que partir daí os alunos foram transferidos para um galpão adaptado para receber os 505 alunos. No espaço, eles aguardam a conclusão das obras e assim mudarem para a nova escola. “O local que nós estamos hoje era para a gente permanecer por no máximo um ano, mas estamos até hoje”, explica Vela lembrando que o processo de construção da nova escola seria feito em três partes. “Com a primeira parte da verba, demos andamento à construção, mas ao final a escola não ficou pronta. Aguardamos desde 2015 que o Estado repasse o restante do valor para que a gente conclua as obras”, reforça.

A representante da escola conta que com a primeira parte dos recursos repassados foi dado andamento à construção, mas ao final a escola não ficou pronta. “Necessitamos que o recurso seja depositado o mais breve possível, pois a licitação para a próxima etapa já foi concluída e a empresa que executará a obra já está contratada. Passamos por muitos problemas de atraso em função de questões burocráticas, e atualmente estamos com sérios problemas de segurança no galpão onde a escola está funcionando, além de hoje ainda pagarmos alugueis caros”, afirmou.

Vera contou para os participantes da Comissão que no atual local onde as aulas acontecem foi improvisado um espaço para que os alunos tivessem condições de assistissem as aulas, mas que na prática esse cenário está longe do ideal. “Organizamos uma improvisação para ser uma escola, só que nós temos uma acústica péssima. Isso é um grande prejudicador para aprendizagem das crianças”, reforçou.

Emocionada ela relata “a nossa situação é crítica porque em vários aspectos, porque além da falta de estrutura da atual escola a obra em andamento está parada e dando foco de dengue. O desejo de todos nós é voltar o mais rápido possível para o local onde realmente é a nossa sede, e não ficar esperando. Nós temos 505 alunos. São 505 vidas e famílias nas nossas mãos”, finalizou.

Quem também colaborou com a descrição do problema da escola da Zona da Mata foi o vereador Kennedy Ribeiro. Para ele, o Estado deve ter um olhar atento à situação das escolas em toda Minas Gerais. “Estou muito preocupado com o modelo administrativo atual, que está cortando direitos das pessoas que mais precisam. No caso de Juiz de Fora é um absurdo as crianças estudarem em um galpão. As crianças estão sendo penalizadas e queremos o apoio dessa Casa e da Secretaria de Estado de Educação para reverter isso”, disse lembrando do anúncio dos cortes para educação na escola em tempo integral.

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