Cidade ainda não conta com nenhum caso confirmado da Covid-19, mas população teme que caso a doença chegue lá, a estrada seja um empecilho no transporte de passageiros
Os moradores de Mutum, na região do Vale do Rio Doce, estão arriscando suas vidas ao transitar pela rodovia MG-108, única via asfaltada de acesso ao município, que está com muitos buracos na via e parte de asfalto soltos ao longo do trajeto. Hoje, um trajeto para cidades como Manhuaçu, que poderia ser feito em uma hora, leva, em média, mais de três. Se destino for a cidade de Belo Horizonte, a viagem pode durar até 8 horas.
“A estrada está esburacada e se tivermos um caso grave de coronavírus para transportamos para Belo Horizonte, levaremos mais de 8 horas”, explica a vereadora e moradora da cidade Malvina Quintão.
Para que, durante a pandemia não haja nenhum problema com o transporte de passageiros, Betão entrou, em caráter de urgência com um pedido no requerimento ao Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais, para que a rodovia seja asfaltada.
“Um absurdo essa situação precária da rodovia, que compromete o atendimento médico, inclusive dos vitimados da Covid-19, o transporte escolar e o escoamento da produção agrícola e demais serviços de Mutum, principalmente daqueles que residem na zona rural e precisam se deslocar “, disse Betão
A demanda chegou o nosso mandato a partir do relato da vereadora também conhecida como “Malvina da Saúde”, que falou da importância do MG para a população local.
A partir dai, enviamos um requerimento ao Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais para que sejam tomadas medidas emergenciais de “tapa buraco” e posteriormente o recapeamento asfáltico da rodovia MG-108, que faz ligação de Mutum com a BR-262 na direção sul.
Confira aqui os requerimentos na íntegra:
Operação “tapa buraco”
Recapeamento asfáltico.
