Com o orçamento anual em mãos, a diretora regional do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais em Juiz de Fora, (SindSaúde/JF) mostra preocupação com a falta de dois itens: o aporte para o vácuo e para os geradores na ala masculina no Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora, Zona da Mata.
Sem esses dois equipamentos, os cerca de 32 pacientes da ala masculina ficam sem um atendimento essencial que é a aspiração, sucção e ventilação, procedimentos necessários para pacientes que tem, por exemplo, doenças respiratórias. Com isso, em caso de complicações, os pacientes desse setor precisam subir para outras alas, podendo se infectar e contaminar também os profissionais da saúde.
“Como vamos dar conta da integridade física dos pacientes se a gente tem que se deslocar entre as aulas dentro do hospital? Quando nós precisamos de um aporte de oxigênio nós temos que ir para outra ala, correndo risco de contaminar a nós e os pacientes”, disse Lenir.
A diretora do Sind-Saúde disse ainda que hoje, a ala atende pacientes com casos clínicos, cirúrgicos, de doenças infecciosas, problemas respiratórios, dentre outros.
“A ala ficou mais de um mês fechada para reformas, está perto de ser reaberta e dentro do orçamento, que é de mais de R$ 26 milhões, não está prevista a compra desses equipamentos. Sem eles não tem como mantermos o atendimento seguro. Já questionamos a direção do Hospital, mas ainda não tivemos resposta”, reforça.
Para Betão, que tem acompanhado de perto as demandas da Saúde em Juiz de Fora a situação é grave e merece toda atenção. “O momento é delicado e espero que o hospital empenhe os recursos para a compra desses equipamentos, fundamentais para a manutenção da integridade dos pacientes. Agora não é hora de colocar em risco a vida de nenhum paciente, com ou sem Covid-19”, disse Betão afirmando que entrará em contato com a direção do hospital.
“E preciso ir a luta e não cruzar ps braços “