Mandato cobrou do Hospital Regional João Penido a instalação de vácuo e gerador, a urgência da reabertura da Casa da Gestante e o pagamento do auxílio covid
O deputado Betão (PT) recebeu ontem, uma série de reivindicações dos profissionais da saúde em Juiz de Fora, levadas pela representante do Sindicato da Saúde da cidade, Lenir Romani. As denúncias são graves e vão desde a falta, por quase um ano, da instalação de um vácuo e gerador para duas alas do Hospital João Penido, o fechamento da Casa da Gestante na pandemia até a ausência do pagamento do auxílio covid, pelo governo Zema.
Nosso mandato apresentou um requerimento (nº 6.429/2020), já aprovado pelo pela Comissão de Saúde, cobrando a instalação dos vácuos e geradores. A compra de aporte de vácuo e de geradores para as alas masculinas I e II, conforme o Ofício nº 9/2020, foi protocolada pela subsede do Sind-Saúde em Juiz de Fora em 2020, mas até agora nada foi feito.
“A instalação do vácuo próximo ao leito dos pacientes é de fundamental importância e os geradores são itens essenciais, de acordo com as normas do Ministério da Saúde. Hoje, são cerca de 32 pacientes que estão sem os equipamentos, dependendo do deslocamento para outras alas para serem atendidos”, explica Lenir.
A representante dos trabalhadores da Saúde contou também do fechamento da Casa da Gestante e do Centro de Convivência do Hospital Regional João Penido. O local é voltado para gestantes de risco que não precisam de internação, mas necessitam de cuidados próximos no parto. Lá, elas recebem abrigo e atendimento na casa que fica nas dependências do hospital e está sob a coordenação da Secretaria de Estado de Saúde.
“A Casa da Gestante fechada é muito ruim para a sociedade, porque as mães não estão podendo ficar lá, mesmo com a vacinação das gestantes. Com os filhos internados, em alguns municípios, eles trazem as mães e levam para as cidades durante o dia, já que elas não têm onde ficar”
Outra demanda, foi sobre o auxílio covid, adicional para quem está na linha de frente no combate à pandemia, perseguições em algumas unidades da saúde e a habitual falta de diálogo do governo Zema.
Trabalhadores do Samu reclamam da falta do pagamento correto da recomposição
Funcionários do Samu levaram também ao nosso mandato o fato de a recomposição para a categoria ter sido aprovada, mas somente a do ano de 2020 foi paga, a de 2019 está em aberto.
“O descaso com a saúde em Minas Gerais é gritante, e o governador ainda confirma que tem um programa de austeridade para o setor, não investindo o mínimo constitucional. O resultado é esse, trabalhadores que estão na linha de frente no combate à pandemia, se expondo, e tendo que lutar pelos seus direitos”, finaliza Betão que mais uma vez colocou seu mandato à disposição da luta dos trabalhadores.