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Funcionários da MGS pedem apoio à Betão contra as demissões; deputado convoca audiência pública da discutir a situação dos trabalhadores

Convocação será no próximo dia 24 de abril, quando Betão discutirá a  situação dos trabalhadores demitidos

Por ironia do destino, Flávia Pedra Rodrigues, que há 9 anos trabalhava com seguro-desemprego e com encaminhamento de vagas de trabalho na unidade UAI Praça Sete, ficou surpresa ao ser informada pelo administrativo que seria desligada no último dia 05 de abril.  “Fui surpreendida com o chamando e com o fato de que na reunião meus documentos já estavam todos prontos para que eu fosse desligada naquele momento”, disse a funcionária que há quase uma década atuava como funcionária da empresa Minas Gerais Administração e Serviços (MGS), no UAI Praça Sete.

O assunto tem ganhado os corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e as manifestações contra a demissão dos funcionários MGS da Unidade Barro Preto e da redução do quadro de funcionários do Uai Praça Sete, foi tema da reunião de hoje da Comissão do Trabalho, Previdência e Assistência Social. Ao todo, cerca de 300 trabalhadores serão desligados. “Vamos trabalhar aqui para tentar reverter esse processo”, disse Betão em Plenário. Ainda de acordo com o Betão “desde o começo do ano o governo do Estado vem anunciando cortes e a demissão de trabalhadores que prestam atendimento ao público. Temos que tomar uma posição e a minha é na luta a favor dos trabalhadores e trabalhadoras”, reforçou.

“Nossa intenção é fazer uma frente única junto aos trabalhadores demitidos da MGS e os representantes dos sindicatos para discutir essa situação que já afeta a prestação de serviço à milhares de pessoas em Minas Gerais”, relata Landstone Timóteo, representante do Sindicato das Telefonistas de Minas Gerais, Sindtel. Segundo ele, até o momento, não houve um diálogo com o governo Romeu Zema (Novo) para que a situação fosse explicada. Ele relata também que no caso da unidade Praça Sete, mais de 200 trabalhadores serão desligados para que o órgão passe a ser gerido por uma empresa aos moldes de Parceria  Público Privada (PPP).

“O que a gente sabe é que conforme anunciado pelo governo Zema, a intenção é reduzir 20% do contrato com a MGS.  Até o momento, não entendemos o porquê de colocar uma empresa de iniciativa privada, que vai lucrar em cima de um órgão que lida com a prestação de serviços como a emissão de documentos para o cidadão. É inadmissível”, afirma lembrando que até o momento, não foi apresentado à categoria um estudo técnico que justifique o fechamento do UAI Barro Preto e também as mudanças na unidade Praça Sete.

Ao longo da semana, representantes de sindicatos e associações procuraram o deputado Betão, pedindo apoio à causa. O deputado levou o assunto ao Plenário, alertando que essa política de cortes é nociva ao Estado e que, diferente do anunciado pelo governador, não fará uma economia.

 

Em reunião com representantes da Associação dos Empregados Públicos Estaduais da MGS (ASSEPEMGS) durante a reunião da Comissão de Trabalho, Previdência e Assistência Social, Betão informou que no próximo dia 24 de abril será realizada uma audiência pública para discutir o assunto.

 

Entenda o caso:

 

Em março deste ano, o secretário de Planejamento e Gestão do Estado de Minas Gerais, Otto Levy Reis disse que os cortes nas UAIs seriam feitos devido “ao fato de o Estado estar tendo que fazer opções: ou se mantém, por exemplo, o atendimento à saúde, ou o atendimento as Uais”, informou no dia 28 de março.

 

Hoje a unidade Uai Barro Preto, que contava com 94 funcionários está fechada e outros 200 trabalhadores da Praça Sete foram demitidos. Atualmente a Unidade aberta faz cerca de dois mil atendimentos diários a cidadãos para a realização de serviços como identidade, CPF,  Carteira de Trabalho, seguro-desemprego, recadastramento de inativo,  dentre outros serviços essenciais.

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