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Betão protocola pedido de audiência pública para discutir o fechamento de ala do Hospital Regional João Penido

No mesmo mês em que a ala de urgência e emergência do Hospital Regional João Penido completa 5 anos fechada, Betão leva à Comissão de Saúde o tema para que seja realizada uma audiência pública para discutir os impactos do fechamento para a população de Juiz de Fora e região. “Ficamos preocupados com a permanência do fechamento porque além do serviço de urgência e emergência ser fundamental, o hospital é regional, e portanto atende a diversas cidades da região”, ponderou Betão.

O presidente da Comissão de Moradores da Região Nordeste, José Roberto conta que o anúncio do fechamento da ala foi feito pela diretoria do hospital, que na época, alegou que seria cedido um espaço para a ampliação de leitos de UTI. Segundo José, a negociação para reabertura da ala foi inviabilizada pela direção do hospital, que queria R$ 1 milhão mensal de contrapartida para prestar o atendimento, valor negado pelo Estado e pela Prefeitura. Ainda sobre a ampliação ele relata que a mesma aconteceu mas hoje o local, por falta de equipamento, não atende com capacidade plena.

O morador de Juiz de Fora conta ainda que para achar atendimento de urgência e emergência, os pacientes têm que andar mais de 20 km. “Quando fechou, o espaço fazia mais de 90 consultas diárias. Hoje a gente estima que cerca 70 mil pessoas são prejudicadas pela falta de atendimento”, afirma.

Maria Aparecida da Silva Andrade conta que a demanda pelo atendimento na sua família é um problema que atinge três gerações: mãe, filhos e netos. Ela afirma que a sua mãe, de 82 anos, precisou de atendimento urgente mas não conseguiu. “Cheguei lá, estava fechado e eu tive que ‘rodar’ com a minha mãe aos 82 anos e com Alzheimer em busca de atendimento em outro bairro”, relata afirmando que caso a ala seja reaberta, será uma “maravilha porque a gente precisa de atendimento de qualidade na região”, reforça.

Entenda o caso:

Fechado em 2014, a ala de atendimento do hospital localizado no Bairro Grama, afetou a população da região Nordeste, estimada em pelo menos 70 mil pessoas. 


A situação foi tema de audiência pública na Câmara Municipal de Juiz de Fora em 2018 e uma comissão foi montada à época para acompanhar as negociações, mas não houve avanço conforme divulgado na mídia.

O Conselho Tutelar Leste encaminhou ofício para a Secretaria Municipal de Saúde e para a direção do João Penido, mas ainda não obteve resposta (fonte: Jornal Tribuna de Minas).

Foto: Arquivo Jéssica Pereira

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