Durante o lançamento Betão lembrou o atual momento de ataques à educação no Brasil e convocou a todos para a greve da educação no próximo dia 15 de maio
Quem veio marchando em protesto contra os cortes na educação e a falta de repasses para entidades, como é o caso da Fapemig, foi Luana Ramalho, presidente da União Estadual dos Estudantes. Para ela, a educação vive o hoje momento mais crítico. “É sempre com muito pesar que a gente recebe a notícia de qualquer corte na Educação. Hoje nosso principal objetivo é dialogar com a sociedade, mostrar a importância da Educação. Porque o governo além de cortar investimento, tentar colocar uma visão sobre a universidade, que coloca as organizações estudantis como “ninhos de ratos” e colo local de balbúrdia. Para a gente, balbúrdia é atacar a educação, e toda justificativa que a gente recebe para qualquer corte na educação é a crise econômica”, disse.
Plenária na UFJF reúne centenas de estudantes
Estudantes se mobilizam em Juiz de Fora contra os ataques à educação
Em Juiz de Fora, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) promoveu uma assembleia com mais de 300 estudantes no prédio da reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Juntos, os estudantes discutiram as ações que serão tomadas diante da série de ataques que o governo Bolsonaro tem feito contra a classe trabalhadora, e em especial à juventude brasileira.
Ficou definido que os estudantes vão aderir à greve nacional da educação, convocada para o próximo dia 15 de maio. Na data, também será feita uma greve estudantil. No encontro, também ficou definida a criação de uma Frente Ampla em Defesa da Educação que contará com diversos grupamentos do movimento estudantil. O objetivo da mobilização é a construção de atos e ações futuras para dentro e fora da universidade.