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ESCOLA MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA É EXEMPLO DE INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE

Oficinas são oferecidas aos alunos e aos moradores do bairro Amazônia e região

Um espaço aberto para a comunidade. É isso que representa a Escola Municipal Rocha Pombo, ou CAIC Rocha Pombo, situada no bairro Amazônia, em Juiz de Fora. Com 535 alunos do 1º período ao 9º ano, sendo 228 no período integral que abrange alunos do 3º período ao 3º ano, a escola é um verdadeiro exemplo de comprometimento com as demandas da comunidade escolar, que usufrui de projetos de oficinas ministradas pelos professores da escola, e com um diferencial: o comprometimento dos profissionais que exercem suas funções com uma dedicação admirável.

Arte e Artesanato, Cerâmica, Agulhas e Linhas, Música, Teatro, Capoeira, Pilates, Ginástica e Dança de Salão são algumas das oficinas oferecidas a cerca de 400 pessoas não somente do bairro Amazônia, mas da região do entorno e até mesmo de bairros distantes. Já para as crianças, essencialmente do ensino de tempo integral, a oferta de oficinas também é enorme, com destaque para projetos como balé, ginástica artística, biblioteca itinerante e a horta, cultivada pelos próprios alunos com a tutela da professora de ciências Ana Maria do Carmo.

Conhecida pelos alunos como a “Tia da Horta”, Ana Maria, que é bióloga, conta que quando chegou à escola em 2014, viu uma realidade diferente. Ela lecionava para turmas do 6° ao 9° ano e se encantou profundamente com os alunos dos anos iniciais, além de se admirar com o manejo da horta. “Vejo as crianças interagirem com todos os processos, desde a semente plantada até a colheita e a identificação com o alimento. Elas passam a comer muito mais vegetais quando estão em contato com a produção da comida”, afirma.

A horta é cultivada com adubo orgânico doado pela comunidade, pais de alunos e pelo próprio diretor, Leandro Delgado, que se emociona ao falar do projeto e da interação entre diversas disciplinas curriculares e extracurriculares que a oficina proporciona. “Já tivemos um projeto que envolveu artesanato, horta e dança. Caixinhas de leite foram estilizadas para o plantio de mudas e posteriormente foram levadas para o cenário de uma apresentação do professor de dança”, lembra.

"As oficinas melhoram a qualidade de vida da comunidade e a escola tem uma luta contínua para mantê-las apesar da dificuldade com as verbas vindas da prefeitura. Não temos como ampliar a oferta no momento, mas jamais retiramos as que já estão em curso. Isso requer um esforço coletivo”, conta Leandro, que está na escola há 16 anos como professor dos anos iniciais e há 1 ano como diretor.

Muito querido pela comunidade, pelos profissionais que atuam na escola e pelos alunos, Leandro não somente desempenha sua função de diretor, mas leva para sua vida pessoal os projetos da escola. “Muitas vezes venho aqui nos fins de semana, pinto uma parede, trago mudas para a horta, ajudo nas obras que estamos realizando. E para isso trago amigos, família, todo mundo coopera”, conta estampando um brilho nos olhos.

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