“O nosso alento foi vocês terem entrado de greve, porque se hoje você tem 30 dias de paralisação, nós já temos 60”, afirma Carlos Augusto dos Passos Martins, da Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais.
Ele conta que a luta “deve ser uma só, e que o pagamento do piso é também uma demanda dos trabalhadores da saúde, dos petroleiros, de todas as categorias. Estamos diante de um governo que não dialoga com o funcionalismo público por isso, temos que nos unir e não fraquejar”, reforçou.
Com um exemplo de sucesso de que a greve é sim um mecanismo de negociação, Alexandre Finamori, do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais, falou dos 19 dias de greve nacional dos petroleiros e como ela foi a causa de todos os trabalhadores contra as demissões dos petroleiros, e “por isso eu venho aqui, falar que seja com o piso, seja com a recomposição, os petroleiros estão com vocês e vão andar lado a lado. Não podemos aceitar um governo que não dialoga com a classe trabalhadora’, disse.