Ainda criança, a bancária Aretuza Costa ganhou de sua mãe, que era costureira, uma máquina de costura manual, porém com o tempo o equipamento ficou parado e sem muita utilidade.
Há quatro anos ela decidiu instalar um motor na máquina o que ajudou na confecção de parte do enxoval do filho e agora com a chegada da pandemia, as linhas e tecidos ganharam espaço no dia a dia dela. “Comecei fazendo aquela de hospital que tem três frisos, depois eu peguei o modelo da N95”, detalha .
Mesmo mantendo sua rotina de trabalho, Aretuza conseguiu até o momento entregar mais de 100 máscaras, a maior parte entregues para um grupo que atende moradores em situação de rua em Juiz de Fora, chamado Anjos da Rua. “Eu fui fazendo pra mim, aí depois comecei a fazer para doar. Não fiz uma quantidade grande não”
Ela conta como é a sensação de estar ajudando no combate a doença “Se uma pessoa deixar de pegar o coronavírus por todas as vezes que eu sentei pra fazer, eu acho que vai valer à pena”.