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Sindicato dos Rodoviários de Juiz de Fora denuncia empresas que não realizaram pagamento de trabalhadores

Em acordo firmado no último mês, as empresas se responsabilizaram por 50% do pagamento dos funcionários mas arcou com apenas 25%; sindicato cobra que patrões honrem os salários e exige que  os pagamentos sejam feitos até o próximo dia 13

Foto: SINTTRO JF

As portas das empresas de transporte coletivo urbano de Juiz de Fora TUSMIL, Viação São Francisco e GIL, amanheceram sob pressão do Sindicato dos Rodoviários  da cidade (SINTTROJF) nesta sexta-feira, 08/05. O motivo é o não pagamento da totalidade dos salários dos trabalhadores. No último mês, um acordo das referidas empresas  com seus  funcionários foi firmado devido à situação em função da pandemia de Covid-19. Nele, o Governo Federal arcaria com 50% do valor dos salários, enquanto os patrões pagariam os outros 50%.

As empresas citadas, porém, depositaram somente 25% do valor acordado e a categoria, que já vinha sofrendo com atrasos de salários, entrega de cestas básicas e ticket alimentação, está, além de exposta a contaminação em serviço, sem condições de prover o sustento deles próprios e de suas famílias. Após nova negociação na manhã de hoje, as empresas se comprometeram a honrar o pagamento dos 25% faltantes até o próximo dia 13 de maio.

Em nota divulgada nas redes sociais na manhã de hoje, o Sinttro afirmou que a categoria tem um papel importante na sociedade e tem plena noção de que o serviço prestado é essencial, mas exige respeito das empresas e da Prefeitura com todos os trabalhadores. “Nós rodoviários estamos na linha de frente durante a pandemia trabalhando dia e noite porque sabemos que nosso trabalho é essencial para a população. Por esse motivo, o sindicato está tomando todas as providências para defender os direitos da categoria”, afirma Vagner Evangelista, presidente do SINTTRO/JF.

Foto: SINTTRO JF

Ele lembra que anteriormente os representantes das empresas descumpriram o acordo com o sindicato quanto ao pagamento e reforça que “se os 25% restantes não forem depositados até a data firmada haverá mais protestos dos trabalhadores, porque a situação não pode continuar”.

O presidente do Sinttro lembra também que a parte do pagamento relativa ao Governo Federal em acordo direto com as empresas de ônibus, ainda não foi paga. “Fizemos o acordo em abril para evitar demissões e redução de salários dos trabalhadores, mas esse acordo não foi cumprido. Ainda temos uma dessas empresas, a GIL, que a partir da MP 927 do Governo Federal, antecipou as férias individuais de alguns funcionários, com pagamento previsto para o 5º dia útil do mês seguinte, e esses trabalhadores só receberam a metade desse valor”, denuncia.

Para Betão, a situação é gravíssima. “Os trabalhadores do transporte rodoviário urbano, considerado um serviço essencial, estão exercendo suas funções expostos a contaminação para que outros trabalhadores de serviços também essenciais possam se locomover. Não é admissível que as empresas deixem de honrar os salários da categoria e o sindicato está correto em cobrar veementemente que isso seja solucionado. O mandato está à disposição dos companheiros nessa luta”, afirma.

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