De acordo as informações divulgadas pelo MST, o governador alega que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social já encaminhou o pedido de suspensão à comarca de Campo Gerais, que, por sua vez, não aceitou o pedido. A informação foi divulgada pelo governador em suas redes sociais ontem.
Entretanto, até então, o oficial responsável pelo despejo informou ao MST que a ação iria continuar caso não houvesse uma ordem de suspensão de forma oficial.
Em resposta, os advogados do MST entraram com um pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reverter a ordem de despejo. Ainda sem um parecer formal, segue o impasse e as famílias continuam desalojadas.
Vale lembrar que a decisão de reintegração de posse vai contra o pactuado pelo governo Zema, que havia firmado, junto à Mesa de Diálogo, com participação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, Comando Geral da Polícia Militar, Defensoria Pública e o Ministério Público, que não faria esse tipo de ação em plena pandemia.