Estrada é o principal meio de deslocamento dos moradores, que agora, durante a pandemia, sofrem ainda mais com a falta de infraestrutura
“Não tem mais nada, nem as beiradas do asfalto, e é impossível transitar por essa estrada. Um dos buracos eu fiz até uma foto sentada dentro dele”, é assim que técnica de enfermagem, Mirian Rabelo de Carvalho, infelizmente relata a situação que os moradores das cidades de Antônio Prado de Minas e Eugenópolis vivem diariamente ao usar a LMG 615, estrada que liga as duas cidades.
O problema não é recente e já completa mais de 4 anos com a falta de asfaltamento nos mais de 13km de extensão. Preocupada com essa situação, que se estende por quase meia década, a moradora de Antônio Prado de Minas procurou o nosso mandato em busca de ajuda para tentar resolver a situação.
No local, marcado pelos buracos e pela falta de estruturas, histórias de acidentes e de carros danificados não faltam. Uma delas, infelizmente vitimou um morador da região e envolveu um trator da Prefeitura da cidade.
“Nós precisamos de uma solução urgente para essa estrada porque os moradores da região usam ela para tudo. Aqui na cidade de Antônio Prado de Minas não tem Hospital, muitas vezes temos que ir à Muriaé e a dificuldade é grande para atravessar o caminho”, reforça Mirian.
Por meio da estrada que dá acesso até a outros estados como Rio de Janeiro, e que também liga as cidades mineiras a outros municípios como Muriaé e Pedras Dourada, pessoas diariamente necessitam se deslocar para fazer tratamentos médicos ou até comercializar seus produtos e serviços.
Falta de cobrança para resolver o problema não é, porque segundo a moradora, já foram feitas notificações ao Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais pedindo de providências quanto à situação. Os prefeitos das duas cidades também já acionaram, por diversas vezes, o Governo de Minas em busca de solução, ainda sem resposta de quando o problema será resolvido.
Por isso, o mandato do deputado Betão apresentou um requerimento cobrando ao DEER para que seja realizada, em caráter emergencial, uma operação “tapa buraco” e que, posteriormente, seja realizado recapeamento asfáltico na estrada.
“Agora, durante a pandemia, é impensável que duas cidades desse porte e sem hospitais fiquem isoladas por falta de uma estrada que permita o devido acesso da população à cidades como Muriaé, por exemplo.
Além disso, a LMG é de grande importância econômica para a região, favorecendo a população das cidades vizinhas e os pequenos produtores rurais que necessitam escoar sua produção para sobreviverem. Por isso, o Estado tem que estar mais atento à essas demandas”, lamenta Betão.