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Alegria, amor e resistência marcam o trabalho dos Médicos do Barulho em Juiz de Fora durante a pandemia

Atuação dos “doutores da alegria” é tema de Projeto de Lei do deputado Betão; profissionais da alegria deixam os hospitais e vão para as ruas ajudar quem mais precisa

Há quase 25 anos eles provam, cientificamente, que riso, carinho e amor, com doses exageradas de gargalhadas, são remédios fundamentais para quem precisa de cuidados médicos e está internado em alguma instituição médica em Juiz de Fora. Agora na pandemia eles não podem ir presencialmente às unidades de saúde porque o risco de contaminação é grande, mas nem por isso, um trabalho de quase três décadas deixou de acontecer.

Dos cerca de 100 voluntários do Médicos do Barulho, 10 estão permanentemente em campo, arrecadando alimentos, cobertores e atuando em áreas de vulnerabilidade social.

“Nosso trabalho mais que aumentou na pandemia, porque as pessoas tem fome e precisam de ajuda nesse momento complicando que se estende há mais de um ano e três meses”, explica o idealizador e fundador do projeto, Amaury Almeida Mendes.

Os Médicos do Barulho, que nasceram a partir da vontade do fundador do projeto, Amaury Almeida Mendes, em 24 de agosto de 1996, hoje, em plena pandemia, são ainda mais necessários. O grupo, que iniciou suas ações no final da década de 90, atualmente, está afastado dos hospitais, mas sua presença nos bairros mais carentes da cidade, tem sido um diferencial.

“Já entregamos cerca de 600 cestas básicas para os moradores de diferentes comunidades. O nosso trabalho junto aos mais pobres tem sido no sentido de dar assistência, remédio, gás e auxiliar quem precisa. Mas para isso a gente precisa também de doações, porque, no caso dos alimentos, as nossas doações são mantidas, em sua maioria, pelo Projeto Mesa Brasil, do Sesc”, explica.

E se você não quer deixar a “palhaçada” parar, é só entrar em contato com a equipe dos Médicos do Barulho e ajudar a quem precisa neste momento.

Como doar?

As doações podem ser feitas por meio do link da Vakinha Online  para a compra de 01 veículo para os Médicos do Barulho:

http://vaka.me/2100078?utm_campaign=whatsapp&utm_medium=website&utm_content=2100078&utm_source=social-shares

Com relação aos alimentos, se você está em Juiz de Fora, basta doar o próprio alimento (em qualquer quantidade), para isso é só entrar em contato pelo WhatsApp (32) 99832-1203, que eles buscam todas as doações.

Para as doações em espécie segue a conta bancária, segue o PIX: Médicos do Barulho Chave 08.914.396/0001-94

Pela conta bancária: Banco do Brasil
Agencia 3139-9
Conta corrente: 72.990-6
Associação dos Médicos do Barulho
Cnpj: 08.914.396/0001-94

Importância do grupo que gera risada e dá apoio aos mais necessitados é tema de Projeto de Lei do deputado Betão

Se depender do deputado estadual Betão (PT), natural de Juiz de Fora e grande admirador do trabalho dos Médicos do Barulho, em breve, a Associação dos Médicos do Barulho, será declarada como utilidade pública.

O grupo, que antes da pandemia, visitava unidades hospitalares, também aplicava treinamentos internos com realizações de oficinas e precisa cada vez mais de reconhecimento. Porque afinal de contas, palhaçada para eles é coisa séria e o grupo conta com ainda com palhaços e recreadores, palhaços que utilizam de mágicas, brincadeiras, música e contação de história.

“Acompanho há anos o trabalho feito pela trupe do Médicos do Barulho e é uma atuação, que além de transformadora, é necessária para quem está em alguma instituição médica. Por isso foi um caminho natural sugerir que eles se tornem utilidade pública, como incentivo ao trabalho e na busca por incentivos financeiros”, detalha Betão.

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