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Betão (deputado estadual PT/MG)

Deputado estadual Betão se reúne com presidentes do PT do Vale do Aço para fortalecer a região e articular a resistência ao governo Bolsonaro

A necessidade de união e fortalecimento do PT como ponto de apoio para os trabalhadores foi o tema central da live que reuniu o deputado estadual Betão e os quatro presidentes do Partido dos Trabalhadores do Vale do Aço. “Temos que ser resistência à esse governo que só ataca aos trabalhadores, usa a pandemia para ‘tentar deixar a boiada passar’, que tentar editar Medidas Provisórias retirando direitos e não se preocupa com as mortes e com o controle da pandemia”, disse Betão, lembrando que o governo federal relutou contra a concessão do auxílio emergencial e que a princípio, queria conceder somente R$ 200.

Betão disse ainda, que em breve, estará presencialmente na região, fazendo as discussões com os trabalhadores junto aos militantes. “Temos o Diálogo e Ação Petista, e vamos percorrer Minas Gerais reforçando a importância do PT, partido histórico em defesa dos direitos dos trabalhadores. Isso está mais do que claro agora, durante a pandemia”, reforçou o deputado.

Para o presidente do PT de Coronel Fabriciano, Francisco Soares de Oliveira, a situação da cidade é preocupante o que reforça o papel do PT como partido articulador e de transformação a esse governo. Ele lembrou dos profissionais da educação na cidade que estiveram em destaque para o retorno das atividades, medida que o preocupou bastante.  

“Desde o golpe de 2016, que tirou a presidente Dilma do poder vivemos constantes retiradas de diretos. Agora, na pandemia houve um agravamento da situação dos trabalhadores de diversos setores, principalmente na educação que foram obrigados a retomar as aulas, medida que não se concretizou”, afirma lembrando que a flexibilização proposta pelo Minas Consciente só agravou o número de casos da Covid-19 na região e que, um das demandas que o governo deveria tocar e não alavanca é a construção de uma universidade pública, projeto que foi cercado após o golpe de 2016. 

Quem também aposta, mais do que nunca na força do PT como resposta ao governo Bolsonaro é Robson Araujo, presidente do PT de Timotéo.

Ele contou como os trabalhadores das empresas do setor de aço, como ArcelorMittal e Aperam South America, estão sofrendo com a  redução dos salários, sendo pressionados e que estão atuando com medo de demissões. ” O governo Bolsorano é um retrocesso e tem sido um atraso para a região do Vale do Aço, que perdeu direitos após o golpe de 2016. Nós agora estamos atuando junto aos trabalhadores, em especial da Usiminas, na tentativa de fortalecimento do PT em torno da classe trabalhadora”.

Em Santana do Paraíso, o presidente do PT Eri Pimenta da Penha acredita que é a “esquerda que irá fazer o enfrentamento ao governo Bolsonaro e que o Partido dos Trabalhadores tem sido fundamental no Vale do Aço para o fortalecimento da classe trabalhadora.

 Eri reforçou ainda a importância do Partido na discussão e desenvolvimento de ações na Região Metropolitana no Vale do Aço e colar metropolitano, principalmente agora na pandemia,  na busca por uma “gestão integrada da região as perdas econômicas e sociais seriam menores”, acredita.

“A importância política do PT na região é histórica e a identidade eleitoral do povo com o Partido é grande. Temos grandes nomes como Chico Ferramenta, que fizeram a história em defesa dos trabalhadores e agora estamos mostrando que vamos estar na linha de frente na defesa dos trabalhadores nas próximas eleições” reforçou Eri.

Para Antônio Raimundo Gomes, presidente do PT de Ipatinga o contexto é alarmante, mas exige também força e mobilização, assim como o feito na live nessa terça-feira. Ele citou o caso dos trabalhadores da Usiminas que estão sofrendo com a edição de MPs, como a MP 936, e com a redução de salários e da jornada, além de anúncios como a suspensão dos contratos.

“O PT tem agido, nós temos lutado porque como o próprio nome diz é o Partido dos Trabalhadores. Há inúmeras ameaças como a redução dos salários dos trabalhadores em 20% e, se isso acontecer, o trabalhador não receberia nem a tal da ajuda emergencial, que está na  MP do governo e só garante um percentual do seguro-desemprego para quem tiver redução salarial de 25, 50 e 70%.  Estamos prontos e alertas para combater toda e qualquer retirada de direitos”, finalizou.

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